quarta-feira, 16 de abril de 2008

Poço.

Desisti de todos os seus dramas e clichês. Você sempre me dizia que queria ser a parte feliz da minha vida, mas você não conseguia abrir os olhos pra enxergar tudo de bom que te rodeava. Você não viveu nada que chegasse perto ao que eu vivi, e sempre me tratou como se você fosse superior. Mas no fundo, quem te ensinava sobre a vida era eu.

Como você quis as flores se só enxergava as folhas secas e caídas no chão? Da mesma forma que queria algo que não podia, nem se empenhou para ser: alguém que me fizesse feliz.

A culpa não foi sua. Você não poderia me alegrar com sua mente continuasse sendo esse poço de lembranças nostálgicas que era, como todo seu potencial maravilhoso jogado fora. Meu amor, você tinha tanto... E era tão pouco. Tão frágil, tão sem sentido, tão pequena.

Não te abandonei por querer te esquecer, mas pra ver se você conseguiria viver longe de quem sempre te deu tudo, e você só retribuiu com lágrimas e cortes nos pulsos. Você sangrava tanto perto de mim, que eu achei que longe eu a ajudaria mais.

Não me julgue por isso e nem me esqueça. Mas viva a sua vida, longe de mim. Talvez, quem sabe um dia, nos reencontraremos e quem sabe possamos ser um pouco mais felizes [Ou um pouco menos infelizes] perto um do outro.

Adeus? Não, até outro breve inverno...

Um comentário:

J disse...

Sem problema!! depois eu te passo o texto outra vez... ou faço 1 novo :)

s cuida!
PS: belissimo novo tributo à (a)normalidade (?) huehuehuehue
=*****